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Afinal, o que sucedeu, em Portugal, na adesão ao Euro? Simplesmente o que se passa em tantos outros países europeus, a desvalorização do dinheiro nacional e a actualização da inflação a uma taxa de 10x (no caso de Portugal)...
Em Portugal, um euro (1,000) é equivalente aos antigos mil escudos, após a inflação actual. Ou seja um litro de gasolina custava 150 escudos, e actualmente custa 1500 escudos... O problema é que todos querem combustível, seja para o ligeiro de passageiros, seja para o tractor, e actualmente um quilograma de pêros custa o mesmo que um litro de gasolina, ou seja, 1500 escudos, ou 1,500 euros.
A questão é que um quilograma de pêros, cerca de 4 frutos, não vale um litro de gasolina, até porque um litro de gasolina requer grandes conhecimentos de química e instalações apropriadas para o produzir, já para não falar da perfuração e bombas necessárias para extrair o crude de petróleo do solo, enquanto que os frutos das árvores florescem todos os anos, mesmo em pomares abandonados, os quais apenas é necessário esticar o braço e apanhar da árvore (ou chão)...
Outra questão, é que tanto o petróleo, como o ouro, como o carvão, não nascem ao acaso, ou seja, por exemplo, no caso de uma mina de carvão, alguém no passado, encheu um vale cheio de troncos de árvores, ateou fogo à madeira e passados algumas horas ou dias tapou tudo com terra, ou seja produziu carvão, e quanto mais terra colocou mais pressão exerceu sobre o carvão de madeira. Tão simples quanto isto. E hoje chamam-lhe uma mina de carvão, mas foi feita por homem!
Nesta coisa do dinheiro e dos tributos que são aplicados às transacções à muita maneira de vender (ou facturar) os bens!
Por exemplo, um construtor que invista na construção de várias vivendas, tipo aldeamento, e que depois não as consiga vender, tipo vende uma, e mais ninguém aparece com interesse em adquirir as outras, ou seja, investe, e fica com muitas vivendas a apodrecer ao longo dos anos, por falta de cuidados devido ao desgaste natural dos materiais utilizados. Ou seja, que valor tem tais casas? Do ponto de vista do comércio vale zero euros, pois não se vende, tal como qualquer mercadoria que fica anos e anos em montras e armazéns, se não se vende, vale zero. No caso das casas é como um gelado que derrete, ou seja, com o passar dos anos vai perdendo qualidades e fica obsoleta (tanto em técnicas de construção, como nos materiais utilizados).
Mas, voltando ao construtor, se tiver dívidas ao fisco, e não as pagar com dinheiro, o fisco vem avaliar os seus bens, neste caso, os imóveis, avalia-os e executa a penhora dos mesmos para cobrir a dívida do construtor, ficando este livre da dívida... Depois o fisco coloca tais bens à venda em leilão e assim tenta liquidar tais bens para receber dinheiro!
O primeiro problema é que cada vez que tais bens passam de mão perdem valor, pois o fisco tentará vender ao preço mais barato (concorrência desleal para com as imobiliárias).
O segundo problema é que tais imóveis não têm valor comercial, apenas servem para habitação, e tais imóveis são comprados porque as pessoas precisam de um local para viver e procuram a solução menos dispendiosa ou mais vantajosa.
O terceiro problema é que se o fisco não as conseguir vender, fica as entidades estatais e governamentais sem o dinheiro, pois os imóveis não têm valor caso não sejam compradas.
Ou seja, a nível nacional, tanto os bancos, como as cooperativas, tem um parque habitacional, bastante numeroso, as quais, muitas, não estão ocupadas, ou não foram pagas na totalidade...
Existe cada doido nesta terra a que chamamos Portugal, e sem qualquer noção do que é ofensivo e obsceno. Pelo menos é o que parece quando se lê a notícia em www.publico.pt/local/noticia/chega-hoje-ao-douro-a-barcaca-real-que-os-ingleses-nao-queriam-perder-1563082, mas, depois feitas as contas, em relação aos hóteis, com as suas suites luxuosas, as quais algumas custam cinco mil euros por noite, ou mais.
Uma coisa é passar uma semana num hotel a navegar no Douro, outra coisa é a bolsa das gentes das terras do Douro. E é aqui que deve existir quem ache ofensivo ou obsceno que exista pessoas que gastem tal quantia numa semana, quando a maior parte apenas tem cinco mil euros por ano... E também o facto de existir um serviço disponível ao público, o qual 99% da população não tem acesso...
Da minha parte acho óptimo que tais actividades sejam autorizadas, até porque que interessa se existem barcos para ricos, e barcos para pobres... Por outro lado, um pobre pode sempre vender o carro, ou pedir um crédito para pagar em prestações, para poder desfrutar de uma semana no Douro, e defecar na mesma sanita que o rico usou... É a tal coisa, com cinco mil euros podia viver um ano no Douro, arrendando uma casa de 300 euros, mas enfim gostos não se discutem...
Isto do dinheiro leva qualquer casal a chegar ao ponto de colocar um valor nos próprios filhos.
Aliás é minha convicção que essa é a razão mais comum para quem decide fazer filho, para que quando o filho nascer, puder colocar o filho no livro da contabilidade como mais um bem que possui. Deve até haver uma designação no POC para esse fim, tipo recursos humanos...
Aliás é minha convicção que essa é a razão mais comum para quem decide casar. Casar para fabricar filhos, para ter saldo positivo no balanço financeiro.
A ganância é tanta que existe quem se dedique a raptar crianças para depois as colocar em famílias adoptivas, as quais muitas vezes nem suspeitam que são fruto de rapto.
A situação portuguesa, ou mesmo, o estado da situação portuguesa, é coisa vil, tudo obra de homens maus, e mulheres piores. A população portuguesa na sua generalidade é portadora de deficiência mental, de tal ordem, que pensam que são profissionais disto e daquilo, e não passam de trabalhadores sem categoria, que raramente produzem, e que ainda fazem menos porque alegam que ganham pouco dinheiro, o que é um ciclo, pois ganham pouco, porque não produzem, e não produzem porque são deficientes mentais que se enganam a si próprios, dizendo, não produzo mais porque pagam pouco!
As crianças, vítimas de maus tratos, devido muitas das vezes, à ignorância, dos adultos que as guardam, serão também elas, na futura idade adulta, deficientes mentais.
O estado português não existe pois se existisse teria a obrigação de cuidar de todos, mas, como os factos demonstram o total abandono, e a aplicação das leis e regras fica a cargo das famílias, as quais são sempre incompetentes e interessadas no lucro a qualquer custo, sendo prova disso, os agentes policiais e deputados, os quais implementam governos e ordenações e mandatos, que visam o prejuízo de milhões de pessoas, com o objectivo de que eles possam ter direitos e tratamentos superiores aos de outro cidadão. Se isto não é ganância, o que será?
Quem precise de dinheiro para alguma despesa extra, tipo medicamentos, ou até para comer, pode sempre se dirigir a um estabelecimento da Santa Casa da Misericórdia, e falar com uma técnica social, e fazer o pedido, o qual é resolvido logo que tenha entrevista, se recebe, ou não, um cheque para levantar num balcão do banco CGD.
O único problema, é que a Santa Casa da Misericódia só ajuda com cinquenta euros, de três em três meses, mas, mesmo assim, cinquenta euros de três em três meses, para quem não tenha um euro, dá cerca de cinquenta cêntimos por dia, o que chega para 6 bolas de pão e um pacote de bolachas.
O segredo para ganhar dinheiro é saber o que os outros querem, ou precisam, e que farão quase tudo, ou mesmo tudo, para adquirir tal produto que se queira impingir.
Parece fácil, e deve existir quem ganhe montes de dinheiro assim. Mas, não sei ao certo, porque não conheço ninguém assim, rico, mas tão rico, que um gajo passa à porta da casa do rico, e o dinheiro é tanto que não cabe dentro de casa, e sai pelas janelas, aliás até a calçada está sempre com algumas notas no chão por causa do vento...
Eu é que não consigo ganhar dinheiro, porque não faço ideia o que os outros querem, ou precisam. Eu até tenho dificuldade em saber o que eu quero, ou preciso (risos). Aliás o que eu acho que os outros querem é dinheiro, mas, também não querem concorrência, que é por isso que dão cabo dos outros...
Será que é impressão minha, ou a classe política do cenário português, só fala de dinheiro, de impostos, de despesa, de dívida, de contas!
Esses malandros (os políticos portugueses) só pensam em dinheiro, e se não estou enganado, esses grandes malandros falam em quantias monetárias elevadíssimas para poderem pôr ao bolso uns quantos milhões de euros, ao bolso quer dizer em offshores, e depois devem ficar cá com uma cara de parvos quando se piram e descobrem que afinal a conta bancária offshore, não pode ser movimentada, ou todos os depósitos foram perdidos devido a maus investimentos, etc.; sim porque isto de roubar, não é um exclusivo dos políticos, e essas tretas de contas offshore foram inventadas para roubar aqueles que querem têr dinheiro disponível em qualquer parte do mundo, sem que os tribunais possam sacar o dinheiro de tais bancos.
Seja como fôr, eu acho que a ciência política nada tem a vêr com dinheiro, e muito menos com finanças, ou exercícios contabilísticos, a política tem a vêr com a implementação do sistema político em vigor, o qual no caso de Portugal seria suposto ser a república portuguesa, mas, desde o 25 de Abril de 1974, que não existe república nenhuma, ou se existir nada tem a vêr com a constituição publicada e disponível nos meios de comunicação da Imprensa Nacional.
Isto destes políticos exercerem a gestão do património nacional, nada tem a vêr com política, nem o parlamento, serve para debater quem é que recebe isto ou o que obra é que é feita neste ano, para isso servem os técnicos e outros funcionários das câmaras municipais; os políticos servem para debater e ajudar os cidadãos e outros constituintes da sociedade, a terem um rumo comum, com regras definidas, e ao abrigo da legislação e jurisprudência.
Mas, estes grandes malandros, parecem ser todos advogados, sempre a ajudar os supostos credores do estado, a contar o gado, que é como quem diz o património, do estado, e a efectuar arrestos e desvios do dinheiro para garantir o pagamento a esses supostos credores. E não são credores porque isto do dinheiro e as transacções comerciais tem regras, e a principal é, antes de fornecer bem ou serviço, tem de se identificar as partes envolvidas, e as partes envolvidas têm de apresentar todas as garantias, que os contratos serão cumpridos sem falhas, pois se existir falhas estamos perante fraude de uma das partes, ou até mesmo de ambas, pois se existe fraude, a parte lesada não cumpriu com a sua obrigação de verificar as garantias da outra parte e assim também cometeu fraude por incompetência ou falta de zelo!
Ṕarece que estou a ouvir o Passos Coelho nos corredores do seu gabinete, "Vamos lá minha gente, toca a ganhar, dinheiro, dinheiro, dinheiro!"; epá depois verifica que o dinheiro não entra e zás decide atacar as contas alheias, é austeridade, é redução de despesa, mas, o objectivo é ganhar dinheiro na conta dele, sim, porque agora é a vez deles viverem à custa do estado (os grandes malandros)...
O dinheiro é algo bastante complexo, e no entanto parece que existe quem tenha dinheiro aos pontapés, mas, eu acho que não existe quem tenha montanhas de dinheiro, tipo Patinhas! O que existe é negócios bem sucedidos, mas, como qualquer negócio também tem despesas, e os regulamentos definem o uso que se pode dar a esse dinheiro, o chamado lucro...
O facto é que ganhar dinheiro não é fácil, até porque o dia só tem 24 horas, e se não fossem as máquinas, toda a gente continuaria na miséria a contar tostões. Ou seja, todos aqueles que não têm máquinas a produzir para seu ganho, continuam a contar tostões, mesmo que estejam empregados, com salário mensal superior a mil euros; quando chega o fim do mês, poucos são os que têm dinheiro.
Depois temos a Internet, a qual é o melhor meio para, divulgar, comunicar, encontrar, tudo e todos, mas, na práctica, tal não acontece, e até são poucas as lojas online; e aquilo que não se encontra na internet, em parte alguma, é como ganhar dinheiro, apesar de existir montes de páginas que referem que se pode ganhar dinheiro a clicar em anúncios, outras páginas ensinam a montar esquemas de pirâmide, mas, não existe página, ou mesmo local físico, em toda a Europa, onde um indivíduo, possa ganhar dinheiro na hora, por troca de trabalho realizado, apenas através de contrato de trabalho pago ao mês. O que ainda existe é o chamado biscateiro que efectua trabalhos de reparação e construção, mas, tal é raro ser constante.
Tal dificuldade em ganhar dinheiro, leva a questionar o que é o dinheiro, e o porquê de ser assim, o que me leva a pensar que o dinheiro que circula representa a dívida alheia, ou geralmente chamada de dívida pública. Ou seja, cada nota, representa a emissão de dívida, a qual é distribuída pelos devedores, e estes tentam a todo o custo, vender a dívida a outrém, e é aqui que começa a alhada...
Por outro lado, o deus Mammon ainda hoje representa o dinheiro, o que eleva o dinheiro à categoria de divindade ou entidade superior ao homem, e se assim fôr, fica explicado a dificuldade de se conseguir ganhar dinheiro, pois o homem pouco deus consegue guardar em si!
A moeda, as quantias monetárias, são sem dúvida o objecto mais cobiçado à face da Terra. Mas, por incrível que pareça, assim que se ganha moeda, logo, o seu possuídor se apressa a gastar os ganhos, que é como quem diz, tanta trabalheira para o ganhar, e outra trabalheira para o gastar...
Aliás penso ser esta a maior atracção do dinheiro, o querer e o entregar, por algo que precise para continuar a ganhar mais dinheiro.
Neste planeta há gente de todos os tipos e feitios, e tudo se faz por dinheiro, desde o óbvio, até ao impensável ou atingível. O dinheiro a todos atrai e a todos governa.
Uma rodela feita de metal, com inscrições de grandeza e riqueza, onde os mais bem sucedidos colocam os seus retratos, para inveja de todos os outros... Nesta economia de pedintes, deveria ser o Cavaco Silva, cujo busto adornaria tais rodelas de metal, como o maior dos economistas, mas, tal não sucede, recaindo tal escolha num mapa da Europa, que nada tem em comum, excepto, essa mesma moeda.
Difícil mesmo é juntar moeda após moeda até se tornar nota!
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